quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Armas não causam violência?

Um levantamento recente que apontou as 50 cidades mais violentas do mundo, realizado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, concluiu que países com políticas de restrição às armas de fogo têm índices de violência maiores do que outros.
Um exemplo pode ser observado no México.
O país proíbe o porte de armas e mantém regras rígidas de posse de armamentos, entretanto, tem nove cidades na lista das mais violentas e ocupa a 2ª posição do ranking com Acapulco (142,88 mortes por 100 mil habitantes).
Das 34 nações que figuram o estudo, o Brasil encontra-se em 13º lugar com uma taxa de 29,68 homicídios por 100 mil habitantes.
No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. 
Liderando, Maceió em 6º lugar, com quase 86 assassinatos por 100 mil habitantes, seguida por João Pessoa (10º), Manaus (11º), Fortaleza (13º), Salvador (14º), Vitória (16º), São Luís (23º), Belém (26º), Cuiabá (28º), Recife (30º), Goiânia (34º), Curitiba (42º), Macapá (45º), Belo Horizonte (48º) e Brasília (49º) que ingressou na lista em 2012.
As maiores causas da violência, indicadas pela ONG mexicana, são as drogas, gangues e impunidade e não o uso, a posse e o porte de armas de fogo, ao contrário do argumento utilizado por alguns parlamentares, ONGs e outros formadores de opinião para justificar a importância das políticas de desarmamento.

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