segunda-feira, 31 de março de 2014

Sugestão: George Soares propõe comissão para intermediar negociação entre Governo e servidores

Servidores do Estado da Administração Direta e Indireta participaram, nesta segunda-feira (31), de uma audiência pública na Assembleia Legislativa que tratou do cumprimento das leis estaduais que regulamentam o serviço público potiguar, entre outros pontos da campanha salarial da categoria.
Na ocasião, o deputado George Soares (PR), propositor da audiência, sugeriu a criação de uma comissão suprapartidária com o objetivo de intermediar a negociação entre os servidores e os representantes do Governo do Estado.
A ideia é unir uma média de dez parlamentares, número aproximado de representações partidárias na Casa.
Até agora, apenas o deputado Fernando Mineiro (PT) compõe a comissão, conforme a assessoria de comunicação da Assembleia Legislativa.
Entre os pontos de reivindicação da categoria está a necessidade de realização imediata de concurso público para área geral do Estado, em todos os níveis; a reposição salarial de 44,26% e a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores da Administração Direta.
O consultor geral do Estado, José Marcelo Ferreira Costa, afirmou que o Estado está no limite prudencial e por isso fica impedido de fazer esses reajustes.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do RN (SINSP), Janeayre Almeida de Souto, afirmou que os servidores estão tentando uma audiência com o secretário de Administração do Estado, Antônio Álber da Nóbrega, desde 17 de julho do ano passado.
Para o deputado George Soares, a audiência desta segunda-feira é um momento inédito para a Assembleia.
Discutimos, de forma prática, os direitos dos servidores e as obrigações do Estado, de forma pacífica”, disse.
 O parlamentar destacou, ainda, a atuação da Casa no apoio aos servidores do Estado.
Todos os Projetos de Lei que chegam a esta Casa são discutidos com os servidores, sindicatos, entes participativos. Os parlamentares sempre estiveram abertos a ouvir essas categorias, independente de questões partidárias. Antes que comece uma greve, o Poder Legislativo tem o dever de tentar criar esse campo de diálogo entre Estado e servidores”, declarou.

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