quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Andifes: Reitores mediam reposição do trabalho pelos grevistas das universidades

Foto: Reprodução
Informar ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) as dificuldades técnicas e operacionais do corte de ponto de servidor grevista pelas universidades.
Isto é o ficou acertado entre a diretoria da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o ministro da Educação, Mendonça Filho, durante reunião realizada terça-feira (06), em Brasília, na presença do secretário de Ensino Superior (SESU), do Ministério da Educação, Paulo Baroni, e da secretária Executiva, Maria Helena Guimarães.
O release é elaborado por Sirleide Pereira, da assessoria de comunicação da Universidade Federal do RN (UFRN), na capital do estado.
Os reitores argumentaram ao ministro que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) nº 693456/RJ, legitima a possibilidade de negociar com os grevistas a reposição de atividades não realizadas durante o período de greve.
Nesses casos, não há motivo para suspender pagamento, diz o Ofício nº 253/2016, da Andifes, que também defende a autonomia universitária.
Na UFRN, registra a informação, menos de 20% dos técnicos estão em greve há dois meses, em protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 55, que limita os investimentos em saúde, educação, ciência e tecnologia durante duas décadas.
Os docentes fizeram paralisações parciais de um dia, de forma intercalada, e passaram uma semana em greve.
Apesar das universidades federais serem submetidas ao Ministério da Educação, o acompanhamento do cumprimento da carga horária, assim como o pagamento de salário, são competências do MPDG.

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