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O
governador Robinson Faria (foto) e o vice-governador Fabio Dantas estiveram
reunidos nesta segunda (20) na sede do Ministério Público do RN com o
procurador geral, Eudo Leite, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado do
RN, Gilberto Jales, para discutir a formação de um pacto pelo reequilíbrio
financeiro do estado.
A
informação é prestada pela assessoria de imprensa do Governo do Estado, em
Natal.
O
encontro, que teve a participação do conselheiro do TCE Carlos Thompson, do
Promotor de Justiça Carlos Rodrigues, do procurador geral do Estado Wilkie
Rebouças e do secretário extraordinário de Gestão Vagner Araújo, tratou da implementação
de medidas administrativas de curto, médio e longo prazos com vistas a
solucionar o crescente déficit do orçamento estadual e à retomada do equilíbrio
fiscal.
Atualmente,
o estado não vem conseguindo pagar parte da folha de pessoal dentro do mês – e
não tem cumprido o repasse do duodécimo orçamentário integral para os demais
Poderes.
“A saída para a crise passa pelo diálogo -
principalmente entre as instituições de Estado. Este pacto que estamos firmando
é o melhor caminho para sairmos desta difícil situação. O gesto de sentar à
mesa de forma transparente, responsável e construtiva é o que os
norte-rio-grandenses esperam dos gestores. E é o que estamos fazendo aqui,
discutindo medidas que não são apenas de governo, são de estado”, declarou
o governador Robinson.
“Ficou definida a composição de um grupo
técnico com representantes de todos os poderes que vai se reunir diariamente
para dar sequência aos trabalhos. Eles vão analisar as iniciativas já em
discussão, como a venda de ativos que não tenham função social. E vão medir o
custo-benefício e a viabilidade legal de medidas que o Estado possa adotar para
reduzir gastos e reequilibrar o caixa”, concluiu o vice-governador Fábio
Dantas.
A
próxima reunião deverá contar com a participação dos presidentes da Assembleia
Legislativa do RN e do Tribunal de Justiça do RN, que já manifestaram
disposição em colaborar com as iniciativas em discussão, segundo afirmou o
procurador geral de Justiça do RN, Eudo Leite.
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